Antônio
da Rocha Bezerra-Nasceu em 23 de outubro de 1759. Capitão de Milícias,membro do Governo
Republicano de 1817. Preso na contra-revolução, junto com outros insurretos, é
pronunciado(1)em Recife (1818), e encaminhado
para a Bahia, onde aguardaria Julgamento. Mas, como a maioria dos
''revolucionários'' do Rio Grande do Norte, traiu André de Albuquerque na
última hora, atirando pedras nos companheiros com os quais conspirara(2). No mesmo ano foi determinada a suspensão das
devassas e, consequentemente, de novas prisões. Continuariam presos na Bahia,
contudo, os implicados que já se encontravam sob processo, situação que
permaneceria até o ano de 1821, quando foram anistiados. Era membro do Conselho
da Província quando assumiu, interinamente, o Governo do Rio Grande do Norte,
na forma do artigo IX da Carta de lei de 20 de outubro de 1823, em conformidade
com CÂMARA CASCUDO (1984, p. 447), em duas oportunidades: de 8 de maio de 1826
a 21 de fevereiro de 1827, recebendo-o de Manuel do Nascimento Castro e Silva e
passando-o a José Paulino de Almeida e Albuquerque, e de 10 de março de 1830 a
22 de fevereiro de 1832, substituindo o mesmo José Paulino e sendo sucedido por
Joaquim Vieira da Silva e Sousa. Neste segundo período ocorreu uma rebelião
militar de vulto, simultaneamente à revolta do caudilho Pinto Madeira, no Ceará,
extensiva a alguns municípios desta Província. Essas convulsões sociais
inibiram naturalmente o seu desempenho, com o que teve uma atuação apenas
discreta. Faleceu em Rego Moleiro, distrito de São Gonçalo do Amarante-RN, a 11
de setembro de 1832.
ELE Era membro do Conselho da Província quando
assumiu, interinamente, o Governo do Rio Grande do Norte, permanecendo no cargo
entre maio de 1826 e fevereiro de 1827, data em que o transferiu ao presidente
então nomeado, José Paulino de Almeida e Albuquerque. Voltaria àquelas funções
em fins de 1830, época em que ocorreu uma rebelião militar de vulto,
simultaneamente à revolta do caudilho Pinto Madeira, no Ceará, extensiva a
alguns municípios desta Província. Essas convulsões sociais inibiram
naturalmente o seu desempenho, tendo uma atuação discreta. Entregou o cargo ao
seu sucessor, Vieira da Silva e Souza (V. “SILVA E SOUZA, Joaquim Vieira da”,
Século XVIII), a 22 de fevereiro de 1832.
FONTE:
“Personalidades
Históricas do Rio Grande do Norte (séc. XVI a XIX), Coordenação e redação
Tarcisio Rosas. Natal: Fundação José Augusto -Centro de Estudos e Pesquisas
Juvenal Lamartine-CEPEJUL, 1999. Pág. 65.
FONTE –
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO E INTERNET